quarta-feira, 19 de maio de 2010

PROFISSÃO = PRESSÃO

Quando fui escolher o jornalismo como profissão ninguém me avisou que eu viveria sob pressão. Quer dizer, meu pai avisou. Mas avisou de uma forma que não me convenceu tanto. Disse para eu pensar bem e, quem sabe, optar pelo militarismo. Agora, vai me dizer que militar também não vive sob pressão? Mais do que pressionado por si só, é pressionado a pressionar, né? Por isso mesmo, e também por gostar de escrever, claro, é que escolhi o jornalismo para minha vida.


Todos jornalistas devem se lembrar de que quando estamos na faculdade, os professores insistem em dizer que o barato desta profissão é não ter rotina. É verdade. Rotina não tem. Tem pressão. Isso tem. Pressão de editor, de chefe de reportagem, de editor chefe e da direção. Uma pressão que pressiona e impressiona, viu?!


Não, mas não pense você que o fato de ser pressionada todos os dias me faça questionar minha atuação. Não poderia ter havido escolha mais feliz. Certeira. Daquelas que me faz levantar todos dias cheia de garra e com a esperança renovada. Daquelas que me faz gritar aos quatro cantos: eu sou feliz!


Mas que tem pressão.. ah, isso tem!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

A mais de mil

Parece clichê voltar a falar deste assunto. Mas eu queria saber quando é que o ‘crescer’ vai parar de doer. É... de doer aqui no peito, de doer aqui na cabeça. Porque a sensação que tenho é de que a qualquer momento minha cabeça vai explodir. É tanta coisa para resolver, tanto problema para solucionar, tanta conta para pagar, que às vezes tenho a ligeira impressão de que não irei conseguir.

Mas é claro que irei. Eu sei. Você sabe. Talvez até por isso este texto se torne tão repetitivo. Mas é que vem de dentro a vontade de desabafar. E o motivo, o principal motivo deste desabafo não é que pare de doer. Mas que eu pare de dar importância para esta dor. Porque eu sei que a tendência daqui pra frente é que eu fique ainda maior, assim como os meus problemas. Que talvez nem sejam problemas, eu sei. Mas que me assombram e que me deixam assim, com a cabeça a mil.

Não quero deixar de ter problemas, pois só assim valorizamos a vida e seguimos em frente. Mas eu quero que estes problemas não atrapalhem meus dias. Eu quero que estes problemas sejam solucionados todos de uma vez. E mais, eu quero não sofrer com estes problemas. E assim eu sigo.

Sigo porque não há outro caminho, outra solução. Crescer é assim, eu sei. Mas, poxa! Quando é que vou parar de crescer? “Jamais” – você deve ter pensado. E eu sei que o correto, o verdadeiro motivo de todos estamos aqui é continuarmos nesta empreitada e neste crescimento. Então que continuemos. Continuemos a crescer. Mas que seja sem doer.

domingo, 2 de maio de 2010

M U D A N Ç A


E o dia chegou. A data que eu nem tanto esperei e que, no fim das contas, eu mais esperei. O dia da mudança. Caixas e mais caixas, sacolas e mais sacolas. Móveis, roupas, acessórios e esperança. Um dia inteirinho de suor, cansaço e renovação. Mas de nada adianta se a mudança interna não acontecer juntamente com a mudança física. Se a gente mudar de casa e não mudar as atitudes de nada vai adiantar. Então firmemos um compromisso. Eu mudo. Você muda. Todos mudamos e seremos felizes. Mesmo que você lá e eu aqui. Mesmo que você aqui e eu lá. A gente embarca naquele elevador leva tudo o que for da paz e deixa aqueles resquícios de infelicidade para trás. Fechou? Então venha. Feche a porta. Seja feliz. E o que tiver que ser será!