domingo, 25 de agosto de 2013

O que?

O que te faz sorrir?
Um abraço apertado
Um encontro inesperado
Um beijo roubado
Ou um favor sem pedir?

O que te faz amar?
Alguém que chega de repende
Que conquista a gente
Que seja envolvente
Ou que jamais deixe a desejar?

O que te faz sofrer?
A ignorância de um ente querido
O desprezo de um amigo
O nascer de um inimigo
Ou a ausência do seu bem querer?

Independentemente de quem desperte esses sentimentos em você
Sinta-se privilegiado por deixar se envolver
Sorria! Ame! E até sofra. Mas não deixe de viver!

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Mudar

E de repente você sente vontade de mudar. Mudar de vida. Mudar de corpo. Mudar de atitude. Mudar de coração. A vontade surge como um impulso e precisa ser levada a sério para se fazer cumprir. Não pode ser como dizem por aí, chegar, dar e passar. O verbo tem que ficar. Se você realmente quiser, ela não passa. Ela fica com você, te ampara e te impulsiona ainda mais. Faz de você uma pessoa melhor. De carne, osso e coração. E de alma também. A mudança vem porque algo não vai bem. Não vai bem em você. Não vai bem ao seu redor. Não vai bem em quem você quer bem. Por isso é necessário sair da inércia, movimentar-se e, porque não, se tornar uma pessoa melhor. Melhor de vida. Melhor de corpo. Melhor de atitude. Melhor de coração.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

TIRANDO A POEIRA


A última vez que estive por aqui falei do amor. Agora volto, com o coração cheio de saudade e um pouco de desilusão. Amor e desilusão. Contraditório, sim? Talvez não.
Ao retomar a escrita de textos livres, textos leves, como os que publico aqui, não poderia deixar de me remeter a um verso, poema, música – seja lá como queiram chamar. “Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”. É assim que deveríamos agir em nossas vidas, em nossas desilusões. Por amor. Amor a nós mesmos.
As desilusões vêm e vão e transformam nossas vidas e pensamentos num piscar de olhos. Nos desiludimos no amor. Nos desiludimos no dia a dia. Nos desiludimos no trabalho. Nos desiludimos com amigos. Nos desiludimos com pessoas e ações.
A desilusão faz parte da vida. Mas ela só faz parte da vida, porque nos deixamos iludir. A desilusão só acontece quando somos iludidos. E se somos iludidos a culpa de ninguém mais é, senão de nós mesmos.
Sejamos sinceros. Sejamos espertos. Sejamos reais. Mais do que isso, saibamos encarar a realidade do olhar do próximo. Das ações de quem nos rodeia. Dos efeitos da vida do outro em nossa vida. E se tudo isso deixar seu coração doído por ter provocado uma desilusão, apenas pense que pelo menos alguém nessa história foi real: você!