terça-feira, 31 de março de 2009

Arte profissional


Desde a criação do Fazendo Arte, há três anos, ainda no domínio zip.net, poucas foram as vezes que parei para falar do lado profissional. Em menor número ainda foram as publicações de textos inteiramente profissionais.

Hoje venho para informar que o Fazendo Arte, no domínio blogspot.com, no ar desde dezembro de 2008, ganha agora uma nova galeria. Arte profissional chega para dar espaço ao que o próprio nome já diz. Se antes você, leitor do blog, podia ler textos que falassem de minha vida pessoal, de assuntos fictícios ou temas que, simplesmente, não tem explicação, agora você também compartilhará da produção textual desta que vos escreve.

Então fechou. E para que não haja dúvidas, esclarecemos a seguir os textos que, possivelmente, se enquadram dentro de cada categoria do Fazendo Arte.

Arte Minha

Aos desavisados avisamos que a dona deste blog não é nenhum ser famoso. Mais do que isso, não considera que o mundo gira em torno de seu umbigo e por isso, não usa do espaço para divulgar os acontecimentos de sua vida. Contudo, venhamos e convenhamos que há determinadas ocasiões que pedem destaque e um espaço (por menor que seja) no mundo virtual. Assim, nesta categoria, encontramos textos alusivos aos acontecimentos mais pertinentes no que tange à vida de Mara Bianchetti. Direta. Ou. Indiretamente. Mente.

Além Arte

O conceito de algo que vá além da arte é muito subjetivo – até porque, até mesmo esta torna-se subjetiva em alguns momentos. Além arte reúne aqueles textos que estão além da arte que o blog representa. Textos fictícios, meramente ilustrativos e porquê não, algo real mas com os nomes de seus personagens substituídos. Além arte tem um pouco de mim e muito de você. Muito.

Louca Arte

Quando criamos esta categoria ficamos no impasse por seu nome: louca arte ou arte louca? Pois bem, como sabem, optamos pela primeira opção. Louca Arte é formada por textos loucos. Mas o que seriam textos loucos? Seriam aqueles sem muita explicação, sem muito sentido, nutridos de um eu lírico especial. Como a própria categoria, eu diria... Aqui a licença poética permite a elaboração de textos que ninguém entende. Entendeu?

Arte profissional

Esta categoria acaba de ser inaugurada no Fazendo Arte, afinal, o que seria de um jornalista sem suas obras, quando o assunto em pauta é arte? Arte profissional chega para apresentar textos assinados por Mara Bianchetti, afinal, escrever é uma arte... Os assuntos poderão ser os mais variados: turismo, cultura, gastronomia, política ou quem sabe até economia. E que fique claro: não estranhem se encontrarem em maior quantidade, assuntos sobre turismo em Minas Gerais. Se vou usar do espaço para a publicação de alguns trabalhos que tenho feito em jornais, revistas, assessorias ou sites, estes acabam por traduzir a realidade do trabalho que faço nestes veículos. Ok? Então ao trabalho!


sexta-feira, 27 de março de 2009

Crime perfeito


Suzana estava prestes a descobrir.

Por mais que Johnatan tentasse disfarçar, não dava mais para esconder sua participação naquele crime.

E mesmo que ele não quisesse acreditar, aquilo que havia começado como uma ardente paixão não terminara bem.


– Nega agora! Fala que você não teve nenhuma participação naquela noite!
– Suzana, quantas vezes vou ter que repetir que fiz tudo por amor?
– Amor? Isso é no máximo uma paixão. Amor não destrói e essa sua paixão doentia só provocou o mal.
– Não fale assim, querida! Vamos voltar a falar de amor... eu não queria tudo fosse assim.
[lágrimas, muitas lágrimas de Suzana]
– Se não quisesse não teria feito. Por que logo na primeira suspeita não disse que era mesmo você? Por que me deixou sofrer, chorar, temer? Acreditar que não tinha vínculo algum com isso?
– Porque ela não me permitiu! – gritou. Ela! Ouviu bem? Ela!!!
Suzana em estado de choque não podia acreditar que sua amiga, sua melhor amiga teria sido cúmplice de sua própria morte... cúmplice daquele crime que havia transformado sua vida em pesadelo.
– Ela não minha cúmplice, ela me forçou. Ela quem arquitetava tudo, me passava os dados me mandava te seguir.
– Ah Jonahtan, quantas e quantas noites de sono eu perdi por saber que você estava por perto. Quantas e quantas lágrimas eu derramei por desconfiar de que o que eu sentia por você nunca valeu nada!
[silêncio...]
– E o pior é pensar que ela estava por trás de tudo! Nos bastidores e, ao mesmo tempo, no palco. Sempre me acolhendo, me consolando, me protegendo... como eu fui tola!
– Sei que você nunca vai acreditar, mas eu não quis fazer nada disso. Ela também não queria te prejudicar. Era só uma brincadeira.
– Brincadeira? Vocês estavam brincando com a minha vida!?
– Não! Com seus sentimentos...
– Ah, como isto me conforta!
– Mas sei que brincamos da forma errada.
– Tão errada que ela se foi. Se foi no meu lugar.
– Não, não. Ninguém ia morrer. Ia ser tudo perfeito. Viveríamos nós três.
– Hahaha! Não existe crime perfeito!
– Mas a brincadeira vai continuar...

sexta-feira, 13 de março de 2009

Notas rápidas (rápidas?)

Para os próximos textos estava previsto algo que falasse de Carnaval e Formatura, repsectivamente. Mas esta que vos fala (ou melhor, que vos escreve), não teve tempo, força de vontade ou algo parecido para parar por alguns minutos e relatar dois momentos mágicos de sua vida. Mas não vamos condená-la assim tão fácil. Quero crer que a falta de inspiração tenha vindo do fato de ela não praticar mais o belo ato de andar de ônibus todos os dias. Sim, aos desavisados, informamos que Mara Bianchetti foi consagrada, por ela mesma, como a jornalista do busão. ...É que a inspiração só vem quando ela está dentro de um, entupida, espremida, sem poder escrever... vai entender!

Pois bem, como uma boa jornalista que agora sou, vou ministrar um rápido mini curso de algumas linhas de leitura sobre PAUTA. Na falta de pautas para uma edição de jornal, revista, programa, etc, etc, etc, fazemos o quê? O quê? Você aí... é, você mesmo que está sentado nessa cadeira horroroosa, de frente para o computador (que está velho, hein? Nuhh!), reponda-me rapidamente. Não sabe? Então outra pessoa... você! Você que está com um notebook no colo (posa de rico, mas dividiu a compra em 365x COM JUROS no cartão). Não sabe também. PeloamordeDeus, gente! Na falta de uma boa pauta, a gente CRIA uma boa pauta!!!! (aê, palmas para mim, por favor!).

Passado esse momento #nadaaver que eu acabei de ter, vamos ao que interessa. Dei esse mini curso sobre pauta para vocês, só para explicar que, na falta de das pautas (ou da coragem de trabalhar com elas) o que eu farei? Reunirei todas em elas em um texto só! Que tal? Ótimo, né? (Não gostou, ok, tudo bem, eu espero você clicar no ‘xizinho’ lá em cima, no canto da tela. Tchau!).

Então vamos às notas!

“...paz, CARNAVAL, futebol... não mata, não engorda e não faz mal...”

Tanto fiz e falei sobre as expectativas da realização de um grande sonho e acabei por não publicar nada aqui. Mas, resumidamente, eu posso falar que vale a pena, gente! Vale muiiiito a pena! O Carnaval de Salvador é fantástico sim, tem muita gente linda sim (e muita gente feia também, PQP!!!) e muita, muita, muita música baiana! Ah você não gosta? Prefere trance? (bleh) Pode ir porque toca lá também.. e em cima do trio. Sertanejo? Ihh, bomba lá, meu filho! Prefere p-a-g-o-d-e? Vai que tem também. Rock? É, aí tem, mas em menor proporção, tá? Mas vez ou outra alguma banda convida umas bandas pops como Jota Quest, Biquini Cavadão, etc pra subir no trio. É ainda mais cult? (cof! Cof! Cof!). Então vai e sai no bloco do JAMMIL porque lá até Caetano Veloso tem!

Ao total foram sete dias de muita felicidade, alegria e diversão. Eu e meu amor aproveitamos cada minuto ao lado de pessoas muito especiais... fãs do JAMMIL, do Asa, do Chiclete, do Psirico (os cordeiros, pow!). Deu ainda para pegar uma praiazinha, gastar um pouquinho de dinheiro, ganhar presentes, comer MUITOOOOO ACARAJÉ (hum...) e fazer trancinhas no cabelo e novas amizades (Lana foi uma pessoa muito especial que conhecemos por lá... nossa próxima parada será em NATAL!!!).

Pena que teve que acabar... cada momento foi especial. Por incrível que pareça, posso dizer que foi a melhor maneira de comemorar minha formatura (calma que lá vem mais coisa sobre esta parte). E que venha o próximo Carnaval em Salvador... (calma mãe, calma pai! Só daqui uns anos! Heheh).

“Prometo exercer a minha profissão em benefício do interesse público. Defender a liberdade de expressão. Respeitar o código de ética, zelar pelas instituições democráticas do meu país. ASSIM PROMETO”!

E não é que agora sou jornalista messssmo, gente? Formei! É, formei!!! Com direito a Colação de Grau, retaurante, missa, festa e um belo dum evento (piada interna – kkk): o meu churrasco!!!

Para os desavisados, desnaturados ou não convidados, a formatura ocorreu a partir do dia 04 de março. Um sonho!!! A Colação de Grau foi um momento mágico! Realmente é uma coisa de arrepiar... chorei d++++ (tá Mara, agora conta uma novidade). Teve família, amigos, colegas de sala... pura emoção. Papai e mamãe (os responsáveis pela realização do sonho); tia Eva e tia Márcia; tio Paulinho e tio José Carlos; Vó Aparecida; Cris e Juinho. Bia, Gabi, Vilma e tia Ana. Ana e Tiago. Teve também a Maísa formando junto comigo e a família dela.

Na sexta, dia 06 foi a missa. Com todo o perdão de Deus, um FIASCO! Que que foi aquilo, alguém me explica? O padre num falava nada com nada e nada com concordância verbal. O cerimonial deixou a desejar, a igreja era longe e pra completar, pularam a minha leitura... kkkk bem feito! (Pode falar você pensou exatamente isso). Depois da missa, pelo menos, fomos para a festa da Simone. Esta sim foi show!!! Dançamos, bebemos e curtimos até altas horas!

E no sábado foi o tão expero dia do meu churrasco. Muita alegria, diversão e felicidade. Tudo reunido ao mesmo tempo e no mesmo lugar. Posso dizer, com toda convicção, que foi a melhor maneira que encontrei de fechar com chave de ouro esse ciclo da minha vida. Os amigos, os verdadeiros amigos, estavam todos presentes!!! Tinha colegas de trabalho e tinha família também. Mas o melhor era que tinha papai e mamãe!

Pena que teve que acabar... cada momento foi especial. Por incrível que pareça, posso dizer que foi a melhor maneira de comemorar minha formatura (a repetição foi intensional). E que venha a próxima formatura... (calma mãe, calma pai! Só daqui uns anos! Heheh).